sexta-feira, 6 de julho de 2012

Catadores de de Gericinó querem fundo de compensação


Cerca de 250 catadores de materiais recicláveis do Aterro de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, querem discutir com a prefeitura uma bolsa-auxílio para ampará-los após o fechamento do lixão. O prefeito Eduardo Paes anunciou que o vazadouro, que hoje recebe cerca de 700 toneladas/dia, fechará as portas até dezembro. É o único aterro com catadores da Região Metropolitana do Rio, e a Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2010, proíbe a catação em vazadouros a céu aberto.
Eva Barbosa de Souza, de 36 anos, diz que a cooperativa de catadores do local enviou um ofício à Comlurb com reivindicações. Além de um fundo de compensação, querem um plano de encerramento do aterro e a inserção em programas sociais.
- Ainda não sei o que fazer quando o aterro fechar. Não sou contra fechar, é uma atividade desgastante, sujeita a contaminação. Mas as autoridades precisam nos dar alternativas, pois atuamos durante muito tempo ajudando o meio ambiente - diz Eva.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

GOVERNO FIRMA CONVÊNIOS E ENTREGA CAMINHÕES AS COOPERATIVAS DE CATADORES.


O governo federal, em parceria com a Fundação Banco do Brasil, Petrobras e o Incra, assinou convênios e entregou 22 caminhões para cooperativas de catadores de materiais recicláveis, na manhã desta sexta-feira (22), na Arena Socioambiental da Rio+20, na Cúpula dos Povos. Ao todo, serão entregues 140 caminhões em todo o país. “Nesse momento, estamos repassando 22 chaves às cooperativas, que vão contribuir para o importantíssimo trabalho social, econômico e sustentável que desenvolvem”, disse o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit.
No palco Encontros Globais, Sebastião Santos, o Tião, presidente da cooperativa dos catadores do Jardim Gramacho e um dos líderes do Movimento dos Catadores de Materiais Recicláveis, assinou também convênio com o Incra para receber um terreno de 41 mil metros quadrados onde serão realocadas as famílias que viviam próximo ao lixão de Gramacho, recentemente fechado.
Representando os catadores brasileiros, Tião recebeu a chave de um dos caminhões e firmou convênio com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para qualificação profissional dos trabalhadores. “O fato de o lixão de Gramacho ter sido fechado não representa o fim das nossas lutas e a exclusão daqueles que historicamente já eram excluídos nos últimos 35 anos. Como um dos líderes do movimento, afirmo para todos vocês que meu propósito é construir, junto com todos, e lutar cada vez mais por melhores condições para nós, catadores de materiais recicláveis”, disse.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, assinalou que a cerimônia representa um marco na história do país. “É a concretização do velho sonho de apoiar fortemente os movimentos dos catadores no Brasil.” O ministro destacou que o relacionamento e a cobrança dos movimentos sociais estão fazendo a política governamental cumprir cada vez mais o papel que deve. “A máquina pública está sendo colocada, cada dia mais, a serviço do povo, e isso só acontece porque vocês se organizam e lutam pelos seus direitos”, disse.
Para o economista e professor Paul Singer, secretário nacional de Economia Solidária, o trabalho dos catadores precisa ser continuamente valorizado e receber investimentos do governo. “Reciclar é preservar a natureza. Do ponto de vista social, o papel deles é crucial. Organizando-se em cooperativas, eles definem o próprio caminho e ganham força para cobrar do governo.”
O ex-ministro Carlos Minc, secretário do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, destacou que governos e sociedade precisam modificar o discurso que separa o dinheiro da natureza. “Sem o meio ambiente não há economia. De que adianta lucrar bilhões e não ter um planeta onde investir esse dinheiro? É preciso parar com a esquizofrenia que separa investimento econômico de desenvolvimento sustentável consciente, preservando o meio ambiente.”
Raphael Rocha

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Tião encanta público com discurso sobre educação para a sustentabilidade


RIO - Presidente da Associação de Catadores do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho - ACAMJG, Tião dos Santos encantou, nesta quinta-feira, o público de 500 educadores durante o seminário A Voz do Professor, no Forte de Copacabana, no evento Humanidade 2012. Falando com desenvoltura sobre reciclagem no Brasil, o catador ressaltou a importância da educação para a promoção do desenvolvimento sustentável e lembrou que sua vida começou a mudar depois que participou de um curso sobre jovens lideranças de comunidades. Na ocasião, Tião contou que, ao final do curso, comentou com o professor que estava indignado e que era mais feliz antes, quando não tinha noções de cidadania nem conhecimento sobre a Constituição Brasileira. Em resposta, o professor disse que a indignação dele deveria servir para mudar a realidade.
- Aquilo me feriu, e fiquei pensando que era isso que eu devia fazer. Não adiantava pensar que onde tinha corpo, urubu e lixo estava tudo certo. Não bastava eu me indignar, eu tinha que mudar a minha realidade. E este é o grande desafio da sustentabilidade. Não basta colocar o problema na mesa e arrumar um culpado. É preciso mudar e mudar agora.
Tião ganhou fama ao participar do premiado documentário Lixo Extraordinário. No evento, parecia astro, e tirou foto com participantes. Durante a palestra, entretando, discursou como especialista. Citou uma série de dados sobre o lixo no país tentando sensibilizar o público sobre a importância da reciclagem: "o Brasil produz por dia cerca de 240 mil toneladas de lixo"; " em nosso país, 95% de todo o lixo produzido tem como o destino lixões a céu aberto, só 5% tem como destino aterro sanitário"; "2% tem destino a reciclagem, apesar de cerca de 40% do total do lixo é matéria-prima potencialmente reciclável"; "o Brasil literalmente joga no lixo R$ 8 bilhões anualmente".
Ainda no seminário, Tião defendeu a mudanças de hábitos da população:


- Não se pode vender sustentabilidade, ela é uma mudança de atitude, uma responsabilidade de cada um de nós. É a preservação da vida humana, que também inclui a preservação do bem comum e da natureza do ser humano.

Flávia Milhorance - O Globo



quinta-feira, 14 de junho de 2012

“Missão da Rio+20 é conscientizar a população”, afirma Tião Santos, protagonista do filme Lixo Extraordinário


Tião Santos, catador de material reciclado, que ficou famoso com o documentário “Lixo extraordinário”, está hoje na Rio+20 para participar do debate “A Voz do Professor”, no Forte de Copacabana.  Para Tião, a importância da Rio+20 é a conscientização da população. “Não adianta as decisões serem tomadas no Riocentro se a população não se conscientizar da sua relação com o meio ambiente”, declara.
Tião Santos, que é presidente da Associação de catadores e material reciclado de Jardim Gramacho, contou que ficou impressionado com as exposições e de como os materiais reciclados foram utilizados nos espaços do Forte de Copacabana.
Lixo Extraordinário mostra o  trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro.
qui, 14/06/12
por juliana briggs |

terça-feira, 10 de abril de 2012

A matriarca do lixão: Dona Geruza é a Mãe Lucinda, de “Avenida Brasil”, da vida real


No lixão de Gramacho, crianças abandonadas pelas famílias eram chamadas de "tapurus de rampa" — tapuru é o nome dos vermes nascidos em detritos. Mas Dona Geruza Maria dos Santos, de 62 anos, dos quais 26 de "guerra com o lixo", nunca viu bichos. Viu filhos. São mais de cem. Se a mãe Lucinda de Vera Holtz amassou o coração do Brasil na primeira fase da novela das nove ao adotar a pequena Rita (Mel Maia), sua décima terceira protegida, o que dizer de Dona Geruza, que, na vida real, criou oito filhos naturais, abrigou 15 e ainda ofereceu casa, colo e carinho para dezenas de famílias de catadores? É a matriarca do lixão.
Face revelada
Pernambucana arretada, viúva há cinco anos do portuário Carlos, pai dos seus oito meninos e único "namorado" na vida, Geruza foi a primeira catadora de lixo a mostrar o rosto para uma equipe de TV. Quando jornalistas chegavam a Gramacho, todos se escondiam por vergonha. A matriarca ensinou aos filhos que a vida de catador podia ser desumana, sim. Mas, nunca, desonrosa. Então, não poderia se esconder. E nem esquecer a lição dada à repórter que lhe perguntou qual era a sensação de trabalhar com lixo:
— Médico faz autopsia, você pergunta se ele está satisfeito? Por que pergunta isso para mim? — disparou.
No outro dia, encontrou o filho Sebastião Carlos dos Santos, o Tião, então com 15 anos, chorando. Os colegas da escola tinham descoberto que ele era filho da "chepeira". Catador é palavra fruto de nossos tempos politicamente corretos. O adolescente lia insultos escritos no quadro-negro da escola.
— Aquele foi meu último dia de paz. Sofri bullying— conta Tião, de 33 anos, hoje presidente da Associação de Catadores do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho (Acamjg).
Filho da mulher que mostrou a face dos catadores na TV, em rede nacional, Tião levou o Jardim Gramacho para o tapete vermelho. Ele é um dos personagens do documentário "Lixo extraordinário", sobre o trabalho do artista plástico Vik Muniz com os trabalhadores do aterro. O filme foi indicado ao Oscar no ano passado.
— Quando vi meu filho de smoking, no Oscar, pensei: "Jesus, a nossa história está toda ali" — exultou Geruza, a mulher capaz de recolher vidas do abandono.
Do lixo ao sex shop
Catadora dos 10 aos 15 anos, Luciana Bandeira, de 37, hoje é vendedora do tipo "frango com tudo dentro". Aceita encomendas de roupa de cama, vestuário, calcinhas e até vibradores e outros produtos de sex shop. Sobrinha de Geruza, ela se orgulha de pagar colégio particular para os três filhos. Frisa que eles têm computador, fazem curso de inglês e dormem "cada um no seu quarto".
— Quero proporcionar um futuro para eles. Nossa vida era difícil. Dormiam quatro, cinco crianças na mesma cama — lembra Luciana, que começou a profissão organizando um brechó de peças recolhidas no lixão.
— Quando fiquei desempregada, conversei com meu marido e voltei a ser catadora. Achava muita roupa de madame. Sapato de salto, terninho, coisa com etiqueta. Decidi fazer um brechó. Há dois anos, deixei de ser catadora.
Soluções criativas não faltavam num aterro sanitário. Mulheres cravavam as unhas nos pedaços de melancia para perfumar as unhas durante o trabalho duro. Se o chão "explodia" — pela ação do gás expelido pela degradação do lixo —, o fogo gerado aquecia panelas com a sopa de entulho. Nada era perdido.
— Quando a gente era criança, catava os biscoitos que os supermercados descartavam. Eram quebrados, mas fechados. Ninguém contava na escola de onde vinham. Era nosso segredo — conta.
Tesouros
Histórias de tesouros no lixão não faltam. "Uma vez, uma empresa jogou todo o malote de pagamento no lixo por engano. Mas sabiam qual tinha sido o caminhão. Torcemos para que não achassem o dinheiro, mas acharam. Teve também o Baiano, que achou uma fortuna em dólares escondida em latas de leite. Ele nem sabia que aquilo era dinheiro de verdade. Um comerciante avisou e ele voltou para a Bahia. Ficou rico", conta Glória Santos, filha de Geruza.
Preconceito
O único vilão do aterro era o preconceito. "O pessoal das casas construídas em Gramacho não usava nem o mesmo ônibus que a gente", lembra Tião. "Se a gente chegasse na praça de Gramacho, chamavam de urubu. E agrediam mesmo, ameaçavam. A gente não podia ir lá", lembra Márcio de Oliveira, de 23 anos.
Bonecas
Aos 8 anos, Glória e Luciana andavam até uma hora para entrar no aterro por uma passagem secreta. Crianças eram proibidas. As meninas encontravam tesouros no lixo, como bonecas da Xuxa. E tomavam banho no mangue. Para que os guardas não as vissem, Geruza as escondia em pequenos barris e os cobria de lona. "O aterro da novela é cinzento demais. Criança não vê assim. A gente se divertia. Só na adolescência percebemos que era lixão", diz Luciana.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/a-matriarca-do-lixao-dona-geruza-a-mae-lucinda-de-avenida-brasil-da-vida-real-4516294.html#ixzz1reRboCpi

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Transferência do Aterro de Gramacho expõe baixo índice de reciclagem no município do Rio de Janeiro

A transferência do Aterro de Gramacho para a central de tratamento no município de Seropédica expõe, além da vulnerabilidade social dos catadores, a necessidade urgente de ampliação do sistema de coleta seletiva no município do Rio de Janeiro, com a devida inclusão destes trabalhadores, prevista em lei federal.Atualmente, somente 2% do lixo gerado no Rio de Janeiro é reciclado.
Cerca de 2.500 catadores sobrevivem do lixo levado para Gramacho, de acordo com a ONG Recicloteca. Deste total, a Secretaria Estadual do Ambiente estima que apenas 15% estejam organizados em cooperativas. Os demais, que estão completamente desorganizados, demandam urgente capacitação e apoio de logística para que não se crie uma verdadeira crise social.
O aterro de Gramacho recebe em média 17 mil toneladas de resíduos sólidos por dia, sendo 9 mil toneladas oriundas do município do Rio de Janeiro e ainda de quatro outros municípios da região metropolitana.
As impressionantes imagens do aterro de Gramacho, documentadas no filme Lixo Extraordinário, indicado ao Oscar 2011, expõe, além da precariedade social brasileira, a má gestão dos resíduos recicláveis que predomina na maioria dos municípios brasileiros, cujos índices de serviços de coleta seletiva são baixíssimos e mesmo inexistentes.
Para exemplificar, segundo o presidente da Associação de Catadores do Aterro de Gramacho, Sebastião Santos, a cidade do Rio de Janeiro recicla apenas 2% de todo o resíduo nela gerado. Este percentual ínfimo é resultante, entre outros, da má gestão pública, da não responsabilização legal dos grandes geradores, como por exemplo, a indústria do PET (politereftalato de etileno) e do plástico, que pela lei federal não está obrigada a implantar logística reversa de seus produtos, e mesmo, pela indiferença do consumidor quanto à importância da coleta seletiva.
Sebastião Santos ressalta também que a lei que define a política nacional de resíduos sólidos determina que os governos municipais priorizem a contratação de organizações de catadores, para a realização de serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos. Assim, os catadores de Gramacho poderiam trabalhar na separação dos resíduos gerados na cidade do Rio de Janeiro.
De acordo com Glória dos Santos, diretora da Associação dos Catadores de Jardim Gramacho, o setor público tem que se sensibilizar com a urgência da questão. Sua associação, por exemplo, demanda quatro novos galpões, além de equipamentos como esteiras, prensas e ainda caminhões, afim de absorver o pessoal que terá de buscar material reciclável em condomínios e indústrias.
Os catadores de Gramacho reivindicam também que a prefeitura do Rio de Janeiro invista em projetos de conscientização para a importância da separação do lixo reciclável e remunere as cooperativas que coletarem estes materiais nos condomínios da cidade, como prestadores de serviços ambientais.

Belo Horizonte recebe maior fórum de sustentabilidade do país: o Sustentar 2011

Especialistas nacionais e internacionais se reúnem no Minascentro entre 23 e 25 de agosto em conferências, palestras, debates e workshops distribuídos em 22 eventos simultâneos.

O Instituto Sustentar de Responsabilidade Socioambiental realiza, em Belo Horizonte, o 4º Fórum Internacional pelo Desenvolvimento Sustentável – o Sustentar 2011, de 23 a 25 de agosto, no Minascento, com o tema central “Sustentabilidade na prática: tendências globais, inovação, oportunidades e educação”. Serão 22 eventos simultâneos para o debate de questões relacionadas ao desenvolvimento da economia verde, à responsabilidade socioambiental, às tecnologias e inovações para a sustentabilidade, às mudanças climáticas, aos fundos de investimentos sustentáveis e à implantação de processos sustentáveis na cadeia produtiva de setores como as indústrias da Mineração, do Petróleo e da Construção Civil, entre outros temas. Empresas e entidades de diversos setores, como Petrobras, Fundação Dom Cabral, SindiExtra, Fiemg, Global Reporting Initiative, Sebrae, CBIC e Instituto Inhotim vão levar para o Minascentro experiências, cases e discussões.
O Sustentar 2011 vai contar com a presença de conferencistas internacionais como o ambientalista canadense Brian Milani, responsável pelo Programa de Negócios e Ambiente da Faculdade de Estudos Ambientais de York, Toronto, e o norte-americano Michael Shuman, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento Econômico na Aliança de Negócios para Economias Locais dos Estados Unidos. Milani, em seu livro “Planejando a Economia Verde: a Alternativa Pós-industrial para a Globalização Corporativa”, editado em 2006, propôs dez princípios para que a economia verde seja colocada em prática. Já Michael Shuman é especialista em economias comunitárias e vantagens de negócios para as pequenas empresas.
O evento vai ter ainda a contribuição, por meio de videoconferência, da economista britânica Hazel Henderson, fundadora da Ethical Markets Media, consultora em desenvolvimento sustentável, e autora do livro “Ethical Markets: Growing The Green Economy”. Entre as personalidades em destaque no ativismo ambiental brasileiro que já confirmaram presença no Sustentar 2011 estão o ambientalista Fábio Feldman, o consultor ambiental Sérgio Besserman, o presidente da Associação dos Catadores de Papel e de Materiais Recicláveis do Aterro de Jardim Gramacho (RJ) e protagonista do documentário Lixo Extraordinário, Tião Santos, e Thiago Vinícius, jovem de 21 anos, criador do Banco Comunitário União Sampaio, que mantém linhas de microcrédito para os moradores do bairro Jardim Maria Sampaio, comunidade carente da periferia de São Paulo,.
Os organizadores do evento, que terá no total 250 palestrantes, esperam reunir mais de 4 mil congressistas e receber público superior a 6,5 mil visitantes. As inscrições para o Sustentar 2011 devem ser feitas, por evento de interesse, pelo site [www.sustentar.net].

domingo, 10 de julho de 2011

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Tião Santos participa do painel sobre “Lixo e responsabilidade socioambiental” na Celepar


Uma das pioneiras na administração pública estadual na gestão de resíduos sólidos e coleta seletiva com inclusão de catadores, a Companhia de Informática do Paraná (Celepar) encerra as atividades do Mês do Meio Ambiente com o painel “Lixo e responsabilidade socioambiental”. Desde 2009, todos os resíduos recicláveis são doados à Associação Vida Nova de Catadores de Materiais Recicláveis, ajudando a gerar trabalho e renda para mais de 30 associados.

Presenças:

Tião Santos: representante nacional dos catadores de materiais recicláveis e protagonista do documentário Lixo Extraordinário, indicado ao Oscar deste ano. Fundador e presidente da Associação dos Catadores do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias (RJ).

Margaret Matos de Carvalho: procuradora do trabalho e coordenadora do Instituto Lixo e Cidadania.

Simone Renata Lisboa: presidente da Associação Vida Nova de Catadores de Materiais Recicláveis, parceira da Celepar no Programa de Gestão de Resíduos Sólidos.

Jacson Carvalho Leite: presidente da Companhia de Informática do Paraná (Celepar). 

Obs: A abertura estará a cargo do coral Unicanto, formado pelos alunos do Colégio Adventista Centenário. O coral da Celepar fará o encerramento do evento. 

Dia: 28.06.2011 – terça-feira
Horário: 15 h
Local: auditório da Celepar, Rua Nilo Peçanha, 720 (entrada de veículos).