sexta-feira, 6 de julho de 2012

Catadores de de Gericinó querem fundo de compensação


Cerca de 250 catadores de materiais recicláveis do Aterro de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, querem discutir com a prefeitura uma bolsa-auxílio para ampará-los após o fechamento do lixão. O prefeito Eduardo Paes anunciou que o vazadouro, que hoje recebe cerca de 700 toneladas/dia, fechará as portas até dezembro. É o único aterro com catadores da Região Metropolitana do Rio, e a Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2010, proíbe a catação em vazadouros a céu aberto.
Eva Barbosa de Souza, de 36 anos, diz que a cooperativa de catadores do local enviou um ofício à Comlurb com reivindicações. Além de um fundo de compensação, querem um plano de encerramento do aterro e a inserção em programas sociais.
- Ainda não sei o que fazer quando o aterro fechar. Não sou contra fechar, é uma atividade desgastante, sujeita a contaminação. Mas as autoridades precisam nos dar alternativas, pois atuamos durante muito tempo ajudando o meio ambiente - diz Eva.